Este é dos assuntos que mais tinta fez correr nos últimos meses na indústria automóvel. Será que a Porsche vai lançar um 911 híbrido? Será que vai lançar uma versão totalmente eléctrica? Ou será que vai continuar apenas com versões a combustão?

Mas depois de muitos "avanços e recuos", Oliver Blume, patrão da Porsche, confirmou o lançamento de um 911 híbrido. A informação oficial foi dada em entrevista à "Automotive News", sendo que Blume confirmou que os engenheiros da marca de Estugarda já estão a trabalhar numa variante híbrida "plug-in" para o modelo mais icónica da Porsche, o 911.

Contudo, estas mudanças não serão imediatas, já que a introdução desta nova variante electrificada só vai chegar ao mercado em 2023 ou 2024, altura em que a Porsche fará a típica actualização de meio de ciclo da próxima geração deste modelo, que será apresentada em 2019.

"Será muito importante para o 911 ter uma versão híbrida ‘plug-in’", afirmou Blume, em declarações à "Automotive News", que lembrou que a luz verde ainda não foi dada, ainda que tenha "rematado" com uma declaração que não deixa dúvidas: "a minha opinião é que vamos avançar para ele".

O novo 911 já estará a ser pensado com a hibridização em mente, mas se uma versão totalmente eléctrica até se podia adivinhar de fácil concretização, o mesmo não se pode dizer de uma versão híbrida, que combina um motor a combustão com um propulsor eléctrico e um "pack" de baterias. E a culpa é do peso, que pode comprometer a dinâmica que sempre caracterizou a condução do 911.

Este será mesmo o maior desafio da Porsche, que já tem créditos firmados nesta campo, basta olhar para o sucesso das versões híbridas do Cayenne e, sobretudo, do Panamera.

Ainda não são conhecidos mais detalhes acerca deste Porsche 911 híbrido plug-in que aparecerá em 2023 ou 2024, mas Blume vai adiantando que esta versão será capaz de percorrer 69 quilómetros em modo unicamente eléctrico.

Certo, para já, é que uma versão totalmente eléctrica do 911 só vai aparecer depois do 911 híbrido. O mesmo é dizer que isso só deve acontecer daqui a 10 ou 15 anos, tal como Oliver Blume confirmou à "Autocar" no passado mês de Novembro.